Os militantes do PSD que serão chamados a votar no próximo dia 5 terão de Março terão dez boletins de voto para preencher, dado o conjunto de estruturas que irá a sufrágio nas eleições internas: comissões políticas nacional, distrital e concelhia e todos os órgãos relacionados. No dia em que o partido reelegerá Pedro Passos Coelho como presidente, também Carlos Peixoto se submeterá à escolha para um segundo mandato à frente da distrital da Guarda, aparentemente sem concorrência. Já na concelhia da capital do distrito permanece em aberto a possibilidade de haver duas listas, uma delas eventualmente mais próxima do presidente da Câmara, Álvaro Amaro. Jorge Libânio não vai recandidatar-se, por toda uma conjugação de factores onde pesa, desde logo, o comportamento que teve no anterior processo eleitoral para a distrital, onde começou por apoiar Rui Ventura, para depois surgir como vice-presidente de Carlos Peixoto [recordar aqui e aqui]. Por outro lado, um eventual desejo de recandidatura não terá o apoio da maior parte dos elementos da estrutura que lidera, que se voltam para a cada vez mais certa possibilidade de ser o vice-presidente, Júlio Santos, a avançar, se não surgir entetando um nome que reúna maior consenso para obter o apoio da linha próxima de Rui Ventura – determinante, em 2014, para a eleição de Jorge Libânio, num contexto em que o técnico de radiologia se apresentou praticamente em cima da hora [recordar aqui e aqui] mas conseguiu ser uma alternativa vencedora perante uma lista adversária mais alinhada com o novo poder autárquico [recordar aqui]. A ausência de acção da concelhia da Guarda dos últimos dois anos também não ajuda quaisquer possíveis ambições de um novo mandato.
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