Nos próximos meses, a paróquia da Sé assumirá o serviço de acolhimento aos visitantes e turistas na catedral da Guarda. Essa responsabilidade deixará de pertencer à Direcção Regional de Cultura do Centro – que representa o Estado enquanto dono daquele património – ou à Câmara, que ocasionalmente prestou esse apoio. O Bispo da Guarda, D. Manuel Felício, nunca esteve de acordo com a negociação mas acabou por ceder. E diz que o faz porque ter verificado que o compromisso de manter a sé aberta não estava a ser cumprido, facto que terá motivado muitas queixas e justificado a mudança de posição por parte da Igreja. O prelado assume também que existe algum potencial económico na exploração turística do monumento, do qual – afirma – o Estado parece querer abdicar.
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