O mercado imobiliário na Guarda e na região parece estar a dar bons sinais de vida, depois da fase inicial da crise sanitária. A retoma da compra e venda de casas tem estado a ser positiva, diz Paulo Passos, um operador ouvido pela Rádio. E há novos padrões de procura: agora são as moradias que se vendem melhor, no que parece ser um reflexo do confinamento. Mas surgem cada vez mais interessados na aquisição de propriedades para o desenvolvimento de projectos turísticos.
Mas no caso concreto da Guarda, Paulo Passos lança alguns alertas: a oferta pode não corresponder à procura. Os grande promotores imobiliários «desapareceram e não voltaram a reaparecer».
«A indústria da construção civil está muito aquém» do que é necessário. «Poderia haver muito mais obra a ser feita, quer na área do centro histórico, quer na área da reabilitação, quer na construção nova», considera este profissional.
Porém, Paulo Passos aponta «a burocracia dos processos» como um dos factores que leva a que promotores já tenham desistido de investimentos na Guarda. E deixa o alerta à Câmara.
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