Há um longo caminho pela frente na sensibilização das instituições públicas e privadas para a protecção dos dados digitais. Num mundo totalmente dependente do processamento e do tráfego de grandes quantidades de informação pelas redes, continua a haver autênticas portas deixadas abertas pelos profissionais que – muitas vez, sem saber – podem colocar em causa toda a arquitectura informática de uma entidade, como hospitais e autarquias. Pedro Veiga, coordenador da Estratégia Nacional de Segurança no Ciberespaço, veio ao Politécnico da Guarda falar do assunto e aproveitou para sensibilizar vários responsáveis de serviços públicos.
A segurança na utilização das redes informáticas – para fins domésticos, profissionais ou de defesa – não tem fronteiras. Portugal também participa numa organização dedicada à criação de mecanismos de utilização cuidadosa sediada nos Estados Unidos: a Associação para as Comunicações, Electrónica, Informações e Sistemas de Informação para Profissionais, reúne à mesma mesa organizações de Forças Armadas, indústria e centros de investigação e desenvolvimento – nomeadamente instituições de ensino superior – para trabalhar em rede na defesa das comunicações e o combate à criminalidade informática. Os erros de utilização dos equipamentos podem custar vidas, alerta o Almirante Carlos Rodolfo.
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