A digressão nacional dos Mão Morta passa este sábado (21h30) ao Teatro Municipal da Covilhã (TMC~), onde a banda de Braga apresenta “Viva la Muerte!”.
Trata-se de um dos grupos mais icónicos do rock português que está a comemorar 40 anos de carreira marcados por discos emblemáticos como “Há Já Muito Tempo Que Nesta Latrina o Ar Se Tornou Irrespirável” ou “Pelo Meu Relógio São Horas de Matar”. Donos de uma postura estética fraturante, os Mão Morta regressam à crítica social e política com um espetáculo em que denunciam os perigos que o regresso do fascismo e do totalitarismo representam para o mundo democrático. “Viva la Muerte!” foi preparado para a comemoração dos 50 anos do 25 de Abril e dos 40 anos da banda com temas compostos de raiz, inspirados em autores como José Mário Branco, Adriano Correia de Oliveira, Zeca Afonso, Ary dos Santos, etc., e nas temáticas do fascismo contemporâneo. O resultado é um concerto onde «as referências melódicas e harmónicas da música de intervenção portuguesa pré-25 de Abril se cruzam com o rock e o experimentalismo próprio da sonoridade dos Mão Morta», adianta a produção.
“Viva la Muerte” deu origem a um disco, editado em janeiro deste ano. Os Mão Morta são atualmente Adolfo Luxúria Canibal, Miguel Pedro, António Rafael, Vasco Vaz, Ruca Lac