O valor da dívida global da Câmara da Guarda, apresentado ontem pelo vice-presidente na sessão do executivo, foi lido de maneiras distintas pela maioria e pela oposição. Carlos Chaves Monteiro anunciou que o município reduziu para 32 milhões de euros o montante em dívida. Mas os números foram contestados pelo PS, com o argumento de que o valor foi politicamente inflacionado no início do mandato para agora parecer que houve um corte a fundo. E para sustentar essa leitura, o vereador Joaquim Carreira surpreendeu socorrendo-se de Virgílio Bento. O adversário interno – que em 2013 liderou uma candidatura independente à Câmara cuja base de apoio contribuiu para a derrota do PS – já tinha explicado as contas há mais de um ano e meio num programa da Rádio, reconheceu Carreira. E assim a leitura do antigo vice-presidente é a que sustenta agora a argumentação política dos socialistas.
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