O administrador do grupo hoteleiro que detém as únicas unidades de 3 e 4 estrelas na Guarda (e várias no concelho da Covilhã), diz sentir que «a ligação afectiva à cidade da Guarda cresceu» no último ano, reconhecendo que há «um maior orgulho em ser guardense» e elogiando as acções promovidas na área do turismo.
Entrevistado à margem da primeira edição das Conferências da Guarda, no passado Sábado, Luís Veiga admitiu que «há qualquer coisa que mexeu nesta cidade» e que testemunha essa mudança até «como investidor».
O empresário considera que a atitude das pessoas da cidade também mudou, sendo esse um facto determinante para a melhoria do ambiente turístico: «é importante sentirmo-nos bem na própria pele, para podermos transmitir isso aos visitantes».
Considerações optimistas que não anulam as fragildades que a Guarda mantém, na opinião de Luís Veiga. A principal é comum, por exemplo, a Coimbra: «são cidades de passagem» que «não conseguem atraír uma estadia média prolongada». Um perfil stop & go que exige aquilo que classifica como «acções de guerrilha» no sentido de projectar a Guarda em nichos específicos. O promotor hoteleiro elege o turismo religioso (baseado na crescente procura da região pelo mercado judaico), o turismo activo e da natureza e o turismo de saúde.
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