O escritor Luís Sepúlveda, vencedor do prémio Eduardo Lourenço 2016, ficou surpreendido quando soube que tinha sido o eleito para receber o galardão que tem, como patrono, um pensador que respeita e segue há pelo menos 30 anos. Em entrevista à Rádio, dois dias depois de ter sido distinguido pelo prémio instituído pelo Centro de Estudos Ibéricos [ver notícia anterior aqui], o escritor chileno disse contou como tomou contacto com a obra de Eduardo Lourenço noutras latitudes, muito antes de viver permanentemente na cidade de Gijón, no norte de Espanha. A entrega do prémio, de deverá acontecer no início de Julho, será uma forma de o autor, ex-jornalista e cineasta e activista pelos direitos humanos se reencontrar em Portugal (onde é presença frequente na Feira do Livro de Lisboa, que classifica como «a melhor do mundo», por ser «muito democrática») e visitar pela primeira vez a Guarda. «Vai ser uma boa ocasião para conhecer» a cidade onde o Centro de Estudos Ibéricos tem sede, declara o escritor de obras como “O velho que lia romances de amor” ou “História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar”, entre outros títulos com grande reconhecimento à escala mundial.
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