O primeiro premiado com raízes na América Latina foi, em 2013, Jerónimo Pizarro: professor universitário, estudioso da obra de Fernando Pessoa, comissário de Portugal na Feira do Livro de Bogotá, capital da Colômbia, país onde nasceu. Desta vez, a distinção superou o meio académico. O escolhido do júri do Prémio Eduardo Lourenço para 2016 tem obras para todas as idades, estilos, emoções e até línguas. O mais conhecido trabalho literário de Luís Sepúlveda – “O velho que lia romances de amor”, escrito em 1989 – está traduzido em 35 idiomas. O escritor, antigo jornalista e cineasta é o homem certo para «um prémio que não tem fronteiras». Assim o descreve a vice-reitora da Universidade de Salamanca, María Ángeles Serrano, que presidiu hoje na Guarda à reunião do júri do prémio instituído pelo Centro de Estudos Ibéricos.
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