Esta sexta-feira assinalam-se 37 anos desde a morte de Zeca Afonso, incontornável cantor e compositor português e autor da música “Grândola, Vila Morena” – escolhida pelo Movimento das Forças Armadas como segundo sinal para iniciar a Revolução de 25 de Abril de 1974. A canção tornou-se o “hino” da Revolução de Abril. Zeca Afonso faceleu em 1987, vítima de esclerose lateral amiotrófica.

Para marcar a data, na tarde deste sábado, pelas 16 horas, na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço (Sala Tempo e Poesia), na Guarda, vai ser apresentado o livro “Zeca Afonso. Balada do Desterro” – uma obra escrita pela galega Teresa Moure e ilustrado pela portuguesa Maria João Worm.

No livro, Zeca Afonso é visto, «décadas depois», pelas duas mulheres que criaram a obra. Tanto Teresa Moure como Maria João Worm «sentem fascínio pelo homem que cantava causas políticas. Ambas tecem uma rede para sustentar um Zeca mais íntimo, pois antes de se tornar o cantor famoso que deu voz à Revolução dos Cravos, o Zeca também foi um menino que cresceu em terras africanas, um homem que se impregnou nas suas viagens e de cores de muitas terras».