José Valbom: Não podemos fechar tudo, ao mesmo tempo e para todos. Esse foi o erro na primeira vaga. O “milagre” não existiu - Rádio Altitude

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O delegado de Saúde Pública no concelho da Guarda, José Valbom, considera que a actual segunda vaga de covid-19 tem vindo a demonstrar que a resposta à primeira não teve conta, peso e medida adequados às circunstâncias.

O país concentrou o arsenal de medidas numa única batalha, sem contar que a guerra estivesse para durar, entrando num confinamento geral, ao mesmo tempo e para todos os grupos. Algo que não poderá voltar a acontecer, desde logo por razões económicas e sociais, mas também de estratégia sanitária.

O “milagre português” é, pois, questionável. E o desafio, agora, é fazer uma gestão do risco planeada e parcelar, em função dos grupos de risco e das zonas geográficas.

Numa longa entrevista à Rádio, o médico defende maior poder de decisão para as estruturas de proximidade. Não pode haver medidas iguais e simultâneas para toda a parte do país. Sugere também uma aposta em políticas de literacia de Saúde. As boas estratégias de comunicação são essenciais, sublinha, admitindo que a população está saturada da divulgação constante de números, sem que seja acompanhada de contextualização e explicação.

José Valbom critica igualmente a tendência de correr atrás dos acontecimentos, que resulta num cunho de obrigatoriedade, quase castigo, de medidas que deviam ter sido adoptadas, essas sim, desde a primeira hora. Dá o exemplo do uso da máscara: tão fácil de explicar e tão confusa de decidir.

O sucesso do combate à pandemia passa pelo reforço da sensibilização, pelo doseamento das decisões e pela sustentabilidade no tempo, refere.

Oiça aqui a entrevista completa:

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