João Figueira, investigador do Gabinete de História Económica e Social da Universidade de Lisboa, não vê motivos para criticar a profusão de torres eólicas até em paisagens com valor histórico e patrimonial, como acontece no distrito da Guarda. O impacto é menorizado pelo que diz ser uma vantagem económica e social: tal como no século passado a região foi das maiores produtoras de energia hidroeléctrica, hoje também está na primeira linha no fornecimento de energia eólica. Há, pois, uma valorização dos «recursos endógenos». O resto, «qualquer obra humana é praticamente indissociável do impacto que produz na natureza». Declarações nas Jornadas Europeias do Património, que estão a decorrer na Guarda.
Oiça aqui: