Quatro projectos: o arranjo urbanístico da Encosta dos Bombeiros; o restaurante panorâmico no terreno do antigo quartel; a requalificação junto à muralha; e o Museu das Fortalezas de Fronteira. É a lista de trabalhos que Joaquim Carreira diz ter feito – «em vinte e seis anos de actividade» como arquitecto na Guarda – para a Câmara da Guarda, directamente ou através do programa Polis. Mais: a obra do restaurante nunca avançou por «não haver dinheiro», o projecto junto à muralha foi oferecido e o do museu não só não foi concretizado como «nunca me foi pago». O vereador socialista fez estes esclarecimentos no final da última sessão de Câmara, refutando assim a ideia de que tivesse sido «um arquitecto que fez imensos trabalhos para esta autarquia no passado». Isto depois de uma acesa discussão com Álvaro Amaro, relacionada com o procedimento e com os prazos para a apresentação de projectos de requalificação da zona central da cidade. Na anterior sessão, Joaquim Carreira tinha afirmado que o curto espaço de tempo disponível fazia crer que «o vencedor está escolhido» e, embora esta segunda-feira o vereador tenha visto aprovada a duplicação desses prazos, garante que mantém tudo o que disse.
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