Um cidade que não agarra os melhores, que trata com desconfiança os que são de cá quando têm a ousadia de empreender e que se deixa deslumbrar por quem vem de fora: este é um dos principais problemas da Guarda, no diagnóstico do director da Escola Profissional.
Em entrevista à Rádio, João Raimundo defende uma estratégia local e concertada «para o regresso de jovens qualificados» que saem da cidade para frequentar o ensino superior nas melhores universidades do país e raramente voltam. A Guarda não pode continuar a «deixar partir os melhores», afirma.
Este deve ser um desígnio de todos os agentes políticos e outros intervenientes, a um ano das próximas eleições autárquicas, desafia. Um propósito que que sobreponha ao confronto político e a tudo quanto possa dividir os protagonistas.
O director da Escola Profissional faz um apelo para que «não se perca mais um ciclo» e a Guarda não assista ao definhar da próprio estatuto regional e nacional. E recorda que a cidade já viveu épocas em que «não tinha problemas» em comparar-se com outras, em áreas como o ensino, a inovação e a saúde.
João Raimundo faz também uma leitura dos acontecimentos políticos à volta da escolha de candidatos à Câmara da Guarda.
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