A directora do serviço de Obstetrícia do Hospital da Guarda, Cremilda Sousa, não considera que haja uma relação entre a interrupção voluntária da gravidez (IVG) e a quebra da natalidade. O despovoamento tem razões sociais e económicas mais profundas, sublinha a médica, que vê na lei aprovada em 2007 vantangens, sobretudo, ao nível da saúde pública. Refere, por exemplo, a quebra significativa da taxa de mortalidade materna, que estava associada à prática de aborto clandestino ou auto-provocado.
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