O Instituto Politécnico da Guarda vai liderar um projeto ibérico para «prevenir o declínio funcional e promover o envelhecimento saudável dos idosos que vivem em regiões transfronteiriças de baixa densidade populacional» no centro de Portugal e na Extremadura espanhola. A iniciativa chama-se “SER65+: ações multissectoriais integradas para o Suporte ao Envelhecimento Saudável e Resiliente” e vai testar um «modelo inovador de intervenção, ao longo de seis meses, em duas centenas de idosos de diferentes municípios da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela e da Comunidade Autónoma da Extremadura».
O projeto vai durar três anos e trata-se de um investimento de 1,2 milhões de euros, cofinanciado em 920 mil euros pela União Europeia. «O envelhecimento saudável é uma das áreas prioritárias em que o Politécnico da Guarda aposta, a par das tecnologias para a logística, da biotecnologia e das energias renováveis e processos de descarbonização», afirma Joaquim Brigas, presidente do IPG.
A informação sobre a autonomia funcional dos idosos vai ser partilhada e monitorizada por profissionais de saúde e de ação social através de uma aplicação digital.
Para além do IPG, integram este projeto a Unidade Local de Saúde da Guarda (ULSGuarda), a Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIMBSE), a consultora portuguesa INOVA+, a Fundação Formação e Investigação dos Profissionais de Saúde da Extremadura (em Mérida, Espanha), a Fundação Centro de Cirurgia Minimamente Invasiva (em Cáceres, Espanha), a Universidade da Extremadura (em Badajoz, Espanha) e conta ainda como parceiros associados o Cluster Socio-Sanitário da Extremadura (em Cáceres, Espanha) e o Centro para a Economia e Inovação Social (na Guarda).