A Direcção-Geral do Tesouro e Finanças deverá publicar nos próximos dias os termos do novo processo de negociação do edifício do Hotel de Turismo da Guarda, encerrado desde Outubro de 2010 e vendido ao Estado em Maio de 2011. Depois da hasta pública que ficou deserta, em Abril passado, o governo prepara-se para divulgar as novas condições, apurou a Rádio. Nas novas condições será proposta a fórmula de concessão por arrendamento com opção de compra. Deste modo, o promotor pagará uma renda – mensal ou anual – que terá por base uma percentagem do valor da avaliação do imóvel e ao fim de um período determinado será chamado a renovar o contrato ou a exercer o direito de compra definitiva, podendo o montante pago em rendas ser deduzido, em parte, ao preço da aquisição. Outra cláusula que poderá ser alterada prende-se com a área a ocupar pelo hotel. A exigência inicial de preenchimento de todo o espaço terá afastado potenciais investidores, que não viram na Guarda perspectivas de mercado para mais um hotel de 3 ou 4 estrelas com mais de uma centena de quartos. Haverá maior potencialidade para uma unidade com classificação superior mas apenas algumas dezenas de camas, no chamado segmento de charme. O novo concurso poderá assim incidir apenas sobre o uso da parte mais antiga e monumental do antigo Hotel de Turismo, deixando o bloco voltado para o Largo de São francisco livre da obrigação do mesmo uso. Os termos concretos deverão ser conhecidos nos próximos dias.
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