O prazo para a apresentação de propostas à hasta pública do edifício do Hotel de Turismo termina esta semana mas é provável que nenhum interessado apresente valores concretos na base do preço de 1 milhão e 700 mil euros pedido pela Direcção-Geral do Tesouro e Finanças. Essa foi a convicção manifestada pelo presidente da Câmara na sessão de hoje da Assembleia Municipal. Álvaro Amaro admite que a primeira chamada para a hasta pública fique deserta e refere-se a esta fase do processo como apenas «uma etapa a que estávamos obrigados». O autarca garante saber que há interessados a aguardar os passos seguintes e reitera a promessa de «devolver o hotel à cidade». Nesta sessão da Assembleia, o líder da bancada do Partido Socialista, Armando Reis, confirmou ter recebido a lista dos contratos por ajuste directo solicitada na anterior reunião, que a Câmara forneceu não só com referência ao actual mandato mas reportando-se também aos anos de 2010 a 2013. E Armando Reis não teve problemas em considerar que algumas decisões tomadas pelo anterior executivo, de maioria socialista, «foram perfeitamente ruinosas». Mas por isso mesmo «não se pode é continuar com este tipo de modelo», assinalou.
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