O concelho da Guarda voltou a ser, em 2022, o mais exportador da região das Beiras e Serra da Estrela com um volume de exportação de 355.360.861 euros. A venda de mercadorias ao estrangeiro aumentou cerca de 87 milhões de euros. Logo a seguir vem a Covilhã com uma exportação de mais de 219 milhões de euros, mais 54 milhões de euros quem em 2021. De maneira geral, todos os concelhos das Beiras e Serra da Estrela aumentaram o volume de exportações, à exceção de Figueira de Castelo Rodrigo, Gouveia e Mêda (ver quadro). Mas no total os 15 municípios das Beiras e Serra da Estrela conseguiram um aumento de 161.879.985 euros nas exportações de 2021 para 2022. Segundo os dados mais recentes da PORDATA, no ano transato as empresas da CIMBSE venderam ao exterior um volume de 697.454.923 euros, com a Guarda a permanecer na liderança deste ranking. Segue-se a Covilhã (219,1 milhões de euros) e o Fundão (36,8). Destacar ainda a subida de vendas do concelho de Fornos de Algodres de mais de 5 milhões de euros em 2022. De acordo com os mesmos números, o valor das mercadorias exportadas aumentou na globalidade em todos os concelhos da região, mas houve exceções. Foi o caso da Mêda, onde as exportações diminuíram cerca de 50 mil euros, e Gouveia, que registou uma quebra de 520.362 euros. Também em Figueira de Castelo Rodrigo as empresas locais venderam menos 134.591 euros ao exterior. Na região Centro, a Guarda foi a terceira capital de distrito que mais exportou, à frente de cidades como Coimbra (245.687.242), Castelo Branco (111.330.858) ou Viseu (106.664.480). No entanto, a comparação já não é favorável à Guarda quando colocada ao lado de Aveiro (992,1 milhões de euros) ou Leiria (783,6 milhões de euros).