O grupo Luís Simões pondera criar uma base de operações na Plataforma Logística da Guarda, depois do abandono de um projecto no qual fez parte da sociedade fundadora.
O desinteresse daquele que é um dos maiores operadores logísticos ibéricos deveu-se na altura ao atraso na concretização da PLIE, que levou o grupo Luís Simões a concentrar recursos numa plataforma logística própria, no Carregado.
Mas os responsáveis da empresa voltam a perspectivar a instalação na Guarda, pela proximidade da fronteira e pelo cruzamento de auto-estradas. Foi esse interesse que manifestaram há dias à Câmara.
Pedro Tavares, presidente do NERGA, refere que tem acompanhado o processo e destaca a rapidez de resposta na autarquia, que terá recebido os empresários no próprio dia em que solicitaram um encontro.
A Luís Simões e a Câmara prosseguem agora as negociações, enquanto o próprio Núcleo Empresarial assegura, segundo revela Pedro Tavares, que os primeiros camiões usem provisoriamente as instalações do NERGA no parque industrial. Isto porque a PLIE não dispõe ainda de segurança nem espaços vedados.