A associação ambientalista Quercus diz ter aguardado dez meses pela reunião com a Câmara da Guarda que aconteceu esta sexta-feira. O tema do encontro foi a poluição do Rio Noeme. Álvaro Amaro justificou com o "estado financeiro crítico" da autarquia a ausência de um horizonte temporal preciso para a resolução do problema. Foram realizados investimentos para a recolha dos efluentes da unidade industrital, na zona da Gata, que é principal poluidora mas não está ainda assegurada a ligação à ETAR de São Miguel. E isto porque há "terras de ninguém" neste processo, diz o presidente da Câmara, explicando que a autarquia está a tentar uma solução em articulação com a Águas do Zêzere e Côa, ao mesmo tempo que aguarda pelo próximo quadro comunitário de apoio para candidatar um projecto que resolva "de forma ampla" as questões ambientais ao longo do rio. Explicações que bastaram moderadamente à Quercus: "Pelo menos fomos recebidos e estamos minimamente satisfeitos por termos falado sobre o assunto", disse o dirigente local da associação, Bruno Almeida.
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