Pelos sinais que vai interpretando, o presidente da comissão politica distrital do CDS dá a entender que vê como forte possibilidade que o actual presidente da Câmara da Guarda não se recandidatará nas autárquicas do próximo ano, preferindo avançar para Coimbra. Henrique Monteiro – que foi hoje o convidado do “Argumentário”, a grande entrevista semanal da Rádio – diz que da parte dos centristas ainda não há decisões tomadas sobre a renovação da coligação autárquica com o PSD nas eleições de 2017. O futuro de Álvaro Amaro fará condicionar os cenários e «está tudo em aberto», garante. Até uma candidatura própria à autarquia, para a qual possam ser chamados cidadãos independentes, admite. Henrique Monteiro também acredita que se pelo PS o candidato for Joaquim Carreira poderá existir uma boa relação entre as duas forças políticas, ainda que em campos opostos, até porque o actual vereador foi, noutra época, eleito pelo CDS. O dirigente centrista faz um balanço do mandato autárquico, fala do que considera ser a maior debilidade da actual maioria (a promoção económica), lamenta que não tenham sido atribuídas maiores competências à vereadora Ana Isabel Batista e explica o voto da bancada do CDS na Assembleia Municipal ao lado do PS a favor da redução da taxa do IMI, em Setembro, como sinal de «inexperiência política» que só vinculou os deputados que votaram. Não houve articulação com os órgãos do partido, garante.
Oiça aqui: