É o testemunho do administrador de uma das maiores empresas rodoviárias de mercadorias da região: Bernardo Marques não tem problemas em revelar que grande parte do abastecimento de comubstível para a frota de camiões é feita em Espanha, onde gasta cerca de 9 milhões de euros por ano. Cerca de metade desse valor fica, portanto, em impostos no país vizinho. Mas essa é a vantagem competitiva das empresas baseadas na zona da fronteira, admite. Se assim não fosse, e perante outros custos, o negócio desta e de outras tarnsportadoras seria inviável. Por isso o empresário não valoriza o apelo do ministro da Economia e diz compreender os protestos. Não há «patriotismo» que resista a uma pesada carga fiscal sobre os combustíveis, afirma.
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