O contrato de sociedade da empresa municipal para a reabilitação urbana da Guarda foi chumbado pela oposição na reunião de Câmara desta segunda-feira. A vereadora do PS e os três eleitos do PSD votaram contra o documento e inviabilizaram a proposta da maioria relativa do movimento independente “Pela Guarda”.
Adelaide Campos (PS) justificou que votar a favor era dar «carta branca à empresa municipal para fazer fosse o que fosse sem passar pela Câmara e a Assembleia Municipal». A socialista acrescentou que a reabilitação urbana e a construção de habitação deve ser uma «responsabilidade assumida» pelo município.
Uma opinião partilhada por Carlos Chaves Monteiro, para quem a criação da empresa municipal “Guarda Viva” era «uma forma de fugir ao controlo dos órgãos municipais». O vereador social-democrata recordou também que o PSD esteve contra a criação desta entidade «desde o início» e desafiou o presidente da Câmara a «por as mãos na massa, a fazer obra».
Na resposta, Sérgio Costa responsabilizou o PS e o PSD por porem em causa «40 milhões de euros do PRR na habitação acessível e social, são centenas de habitações que não poderemos fazer». O autarca independente garantiu ainda que a maioria do “PG” não vai apresentar nova versão do contrato de sociedade e acusou a oposição de «enfrentar decisões da Assembleia Municipal», que, em junho passado, aprovou por maioria a criação da empresa municipal “Guarda Viva”.
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