Ainda mal terminado o programa «Guarda Folia», Álvaro Amaro já planeia o próximo festejo. E anunciou-o ontem, véspera de Carnaval. A Feira de São João, que nos últimos anos era assinalada através de uma recriação contratada pela autarquia à empresa municipal Culturguarda, dará lugar a uma celebração alargada dos santos populares, por toda a cidade. O presidente da Câmara procura assim envolver as colectividades e associações dos bairros, cuja importância, até no plano político, ficou demonstrada nas últimas eleições. Oito zonas da Guarda serão chamadas a organizar a programação para o mesmo número de noites, no final de Junho. A Câmara assegurará algum apoio, promete Álvaro Amaro, conforme o que conseguir das «últimas gavetas» dos financiamentos comunitários, na componente de animação dos bairros. O anúncio tão antecipado terá feito parte da estratégia: a autarquia da Guarda quis marcar posição na derradeira corrida aos fundos do QREN. O quadro comunitário, formalmente terminado em Dezembro de 2013, entrou na chamada fase de 'overbooking'. A 'limpeza' de projectos cuja viabilidade não foi demonstrada (ou para os quais as entidades promotoras não conseguiram a comparticipação própria) abriu uma 'lista de espera'.
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