A prestação de contas de 2019 da Câmara da Guarda foi aprovada por maioria com os votos contra dos dois vereadores do Partido Socialista.
O documento foi à reunião do executivo da semana passada, a primeira com a participação presencial de todos os membros, e será debatido e votado na sessão ordinária da Assembleia Municipal a realizar na próxima sexta-feira.
O presidente do município, Carlos Chaves Monteiro, destaca os valores da amortização da dívida, em cerca de dois milhões e 200 mil euros, e também as taxas de execução da autarquia, na ordem dos 80 a 90 por cento.
A dívida total do universo municipal estava, assim, nos 17 milhões de euros. Isto sem contabilizar os cerca de 30 milhões ao grupo Águas de Portugal, que permanece em litígio judicial com os municípios.
O voto contra do PS foi justificado pela vereadora Cristina Correia por várias razões, entre elas o facto de de ter havido um aumento de receitas, por via de impostos, que não se traduziu em obra realizada.
Por outro lado, assinala, o grau de redução da redução da dívida foi inferior ao de 2018. E há outros dados que levam os socialistas a considerar que a gestão da Câmara entrou numa fase «de degradação».
Oiça o podcast: