A não recondução do segundo comandante distrital de Protecção Civil, José Oliveira, está a gerar polémica entre os corpos de bombeiros. É que pode haver motivações políticas por detrás das alterações na estrutura. António Fonseca, o comandante, foi reconduzido no cargo mas José Oliveira terminou ontem formalmente as funções, depois de seis anos no cargo – e a saída pode não ter sido alheia a divergências entre facções que ocupam os órgãos distritais do Partido Socialista. Agora o lugar está vago e pode acontecer que o próximo nomeado venha da zona de Castelo Branco, não sendo assim escolhido um elemento ligado aos bombeiros do distrito da Guarda. Mas este é um cenário que o presidente da Federação de Bombeiros, Paulo Amaral, antecipa desde já como «inaceitável», ao mesmo tempo que acompanha as críticas do presidente da Liga de Bombeiros, Jaime Soares, ao processo de substituição nas estruturas distritais de Protecção Civil.
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