O desfile do 1º de Maio juntou cerca de uma centena de pessoas na Guarda, esta segunda-feira. A manifestação organizada pela União de Sindicatos da Guarda (USG) decorreu entre o Largo da Misericórdia e a Alameda de Santo André, onde intervieram representantes das várias estruturas sindicais do distrito.

José Pedro Branquinho, coordenador da USG, disse a O INTERIOR que «hoje estão em causa muitos direitos fundamentais», pois «estamos a entrar num processo económico neoliberal muito forte que põe em causa o direito ao trabalho e o trabalho com direitos». O dirigente sindical referiu também o aumento da precariedade nos jovens trabalhadores.

«O 49º aniversário do 1º de Maio é uma mensagem para os jovens, para os patrões e para os trabalhadores que temos que continuar a lutar por melhores condições de vida porque elas é que determinam uma correção demográfica. Na nossa região temos ainda os problemas do SNS com a falta de profissionais», sublinhou o coordenador da União de Sindicatos da Guarda, afeta à CGTP.

Este ano o Dia do Trabalhador tem como lema “Mais salário, mais direitos, melhores pensões! Contra o aumento do custo de vida”. Na Guarda, a jornada, que começou com provas de atletismo no estádio municipal, terminou com a atuação de Carlos Pedro na Alameda de Santo André.