A Comissão Política Concelhia do Partido Socialista da Guarda solicitou ao Conselho de Administração da Águas Públicas em Altitude (APAL-SIM) uma audição para esclarecimentos sobre o funcionamento dos serviços administrativos e financeiros da empresa. Segundo o PS, o pedido fundamenta-se em dois pontos, nomeadamente «denuncias remetidas por um funcionário da APAL, devidamente identificado», enviadas para o e-mail do Partido Socialista, que indicam a «alegada existência de atos de corrupção, furtos de verbas e possíveis irregularidades nos serviços administrativos e financeiros da empresa». Estas declarações foram feitas em conferência de imprensa, esta manhã de segunda-feira, pelo presidente da estrutura local do PS, António Monteirinho. O dirigente socialista considerou ainda que «reiteradamente, foi solicitado ao executivo da Câmara da Guarda a disponibilização de documentos relativos ao número de funcionários, cargos e remunerações dos mesmos, com o objetivo de assegurar a clareza e transparência na gestão dos recursos humanos e financeiros, mas não houve qualquer resposta».

O PS pretende também «conhecer o processo de contratação de assessores e nomeação de chefes em substituição» assim como, «que meios da autarquia da Guarda são utilizados na APAL», sendo que, a empresa «engloba 4 municípios».

António Monteirinho diz mesmo que «tudo isto é “fartar de vilanagem”» e, se o PS não obtiver respostas «remeterá o dossier» para a Direção Geral das Autarquias Locais (DGAL). O assunto vai ser discutido, esta tarde, na reunião do Executivo Municipal.