Álvaro Amaro, Carlos Chaves Monteiro e Victor Amaral, bem como duas técnicas do município, sabem esta quinta-feira se vão ou não a julgamento por causa do “Guarda Folia”.
Em causa está o financiamento do evento carnavalesco, em 2014, em que a autarquia é suspeita de ter recorrido ao grupo “Aquilo”, então presidido por Carla Morgado, técnica da autarquia da área da cultura, para servir de «barriga de aluguer» e assim poder conseguir um apoio comunitário de mais de 50 mil euros para a atividade que não poderia ser obtido através da empresa municipal Culturguarda.
A fase de instrução decorreu no início da semana passada nas instalações do NERGA, sendo que os cinco arguidos estão acusados dos crimes de prevaricação e fraude na obtenção de subsídio. A acusação do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Coimbra propõe, caso sejam condenados, a perda de mandato para o ex-autarca Álvaro Amaro, para atual presidente da Câmara Carlos Chaves Monteiro e para o vereador da Cultura, Victor Amaral.
Já as funcionárias visadas incorrem na proibição de exercer funções se vierem a ser condenadas.