A médica Cristina Gamboa, que dirige Serviço de Cardiologia do Hospital da Guarda, considera que a redução do horário dos enfermeiros, de 40 para 35 horas por semana [ver notícias anteriores aqui, aqui e aqui] é apenas uma parte do problema. A Unidade de Cuidados Intermédios Coronários está encerrada desde o início do mês – algo que, segundo a clínica, sucessivas tutelas têm tentado «nos últimos dez anos».
Entretanto, a comissão política concelhia do Partido Socialista tomou posição sobre a situação na Unidade Local de Saúde da Guarda, decorrente da supressão de de cerca de 30 camas em vários serviços. Agostinho Gonçalves, presidente da estrutura partidária, diz que vai solicitar uma reunião no sentido de apurar a situação e a seguir fazer chegar ao Governo «a informação e reivindicação relativamente aos problemas e às lacunas que a ULS sofre». «Tudo faremos para que esta questão do Hospital da Guarda tenha atenção por parte do Governo», afirma o dirigente, garantindo que «é nestes momentos que temos de ‘bater o pé’».
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