Até 30 de Junho, a Câmara da Guarda devia um total de 34 milhões e 172 mil euros. O valor global do que está por pagar foi apresentado na última reunião o executivo pelo vice-presidente da autarquia, a quem cabe o pelouro das finanças do município. Carlos Chaves Monteiro diz que são números entregues às entidades oficiais que monitorizam e avaliam as contas dos municípios, sem que tivesse havido correcções. Por essa razão, nem merecem ser contestados, a menos que o Partido Socialista tenha outros valores – ressalva o autarca. Mais do que os números, o que existe é uma «postura arrogante de decidir» e uma «gestão ruinosa», acusa o vereador Joaquim Carreira, do PS. E deu como exemplo as recentes intervenções em rotundas. Ainda assim, a oposição ratificou, ao lado da maioria, a adjudicação dos projectos de requalificação urbana do eixo central da cidade, que inclui o parque municipal, bem como obras em várias ruas e espaços públicos na Guarda-Gare.
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