A Câmara Municipal da Guarda está disponível para suportar algum investimento para a requalificação do terminal ferroviário de mercadorias, se isso tornar mais a estrutura mais atractiva para potenciais concessionários. A revelação foi feita pelo presidente, Álvaro Amaro, depois ter sido público que o único concorrente admitido à consulta para a exploração acabou excluído pela Infraestuturas de Portugal devido a questões processuais. Tratava-se de um consórcio o operador português K-Log e o espanhol Transfesa, que pretendia estabelecer um centro para «controlar toda a cadeia de transportes de mercadorias entre a Catalunha e o Norte de Portugal», fazendo da estação da Guarda um ponto logístico ibérico nevrálgico. Segundo informações então divulgadas pelos concorrentes, propunham pagar uma compensação mensal de 4.500 euros (acima dos 1.679 de mínimo exigido no caderno de encargos) e garantir os 104 combóios de mercadorias indicados como base de funcionamento anual. Mas a candidatura acabou por não cumprir requisitos administrativos.
Oiça aqui: