O Conselho de Ministros aprovou, esta quinta-feira, as medidas para reparar os danos causados pelos incêndios deste Verão, nomeadamente na Serra da Estrela, num montante total de cerca de 200 milhões de euros.
«Declaram-se como excecional e particularmente afetados pelos incêndios rurais os concelhos do Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE), Celorico da Beira, Covilhã, Gouveia, Guarda, Manteigas e Seia, bem como todos os concelhos com uma área ardida acumulada, em 2022, igual ou superior a 4.500 hectares ou a 10 por cento da respetiva área (Carrazeda de Ansiães, Mesão Frio, Murça, Vila Real, Albergaria-a-Velha, Alvaiázere, Ansião e Ourém)», refere o comunicado final do Conselho de Ministros.
O Governo definiu medidas «de resposta imediata, destinadas a ações de estabilização de emergência e ao apoio social e económico às populações, empresas e municípios», bem como outras ações para «aumentar a resiliência e a competitividade», que abrangem «a totalidade» dos concelhos da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIMBSE).
«Determina-se, ainda, que seja desenvolvido um Programa de Revitalização do Parque Natural da Serra da Estrela, centrado em medidas e projetos a implementar no curto e médio prazo que deverão promover o desenvolvimento sustentável da região, a recuperação e revitalização do seu património natural e biodiversidade», estabelece o Governo.