São catorze as listas que vão concorrer pelo círculo da Guarda às legislativas de 10 de março.
Com 141.450 eleitores inscritos – perdeu 4.419 face a janeiro de 2022, data da anterior atualização dos cadernos eleitorais, o distrito elege três deputados à Assembleia da República desde 2019. Nas eleições de 2022, tal como em 2019, o PS elegeu dois deputados e o PSD um.
O Partido Socialista repete a candidatura da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho (jurista, 51 anos) e a AD estreia a economista Dulcineia Catarina Moura (43 anos), coordenadora executiva da Associação de Desenvolvimento Regional Territórios. O Chega, a terceira força política mais votada em 2022, escolheu Nuno Simões de Melo (59 anos), oficial do Exército na reserva, para liderar a candidatura na Guarda. Já o Bloco de Esquerda (BE), o quarto partido mais votado nas últimas legislativas, candidata Beatriz Realinho Pires (23 anos), estudante.
A CDU (PCP-PEV) aposta no guia turístico José Pedro Branquinho (59 anos) e a Iniciativa Liberal (IL) no professor Carlos Bernardo (40 anos). A lista do Ergue-te (E) é liderada por Carlos Teles, reformado (72 anos), e o partido Alternativa Democrática Nacional (ADN) candidata o fotógrafo Francisco Monteiro (53 anos). O PAN escolheu João Almeida (34 anos), especialista em telecomunicações, e o Volt Portugal o professor universitário Olivier Carneiro (48 anos). O Livre (L) volta a candidatar a enfermeira especialista Margarida Bento (60 anos) e o Nova Direita (ND) indicou Luís Coutinho (83 anos), reformado.
O Reagir – Incluir – Reciclar (RIR) candidata a engenheira Cristiana Silva (32 anos) e o Alternativa 21 (MPT.A) escolheu Telmo Rafael (34 anos), assistente operacional. Em 2022 concorreram 15 partidos pelo círculo eleitoral da Guarda. De acordo com os dados publicados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), nas legislativas de 2022 a abstenção foi de 47,11%. O sorteio da ordem de cada partido ou movimento político no boletim de voto determinou que a Aliança Democrática (AD) surja em primeiro lugar. Seguem-se, respetivamente, a Alternativa Democrática Nacional, Iniciativa Liberal, Ergue-te e Partido Socialista. Na sexta posição do boletim vai estar o Bloco de Esquerda, à frente do PAN, do RIR, CDU e Livre. O Volt Portugal está em 11º lugar, a Nova Direita em 12º, a Alternativa 21 em 13º e o Chega em 14º e último lugar.