A Câmara da Guarda anulou o procedimento para a contratação de um assistente técnico para os serviços de Balcão Único, GAM e GAE e abrir novo concurso nas próximas semanas.

A decisão foi anunciada esta segunda-feira por Sérgio Costa, presidente da autarquia, numa conferência de imprensa realizada na sequência da polémica gerada com a candidatura da sua companheira, Lisete Santos, e de um primo desta ao lugar. O caso foi denunciado pela JSD local, que também pôs em causa a nomeação, para o júri deste procedimento, de Luísa Santos, atual assessora do presidente, anteriormente condenada pelo Tribunal da Guarda a dois anos de prisão, pena suspensa, por perseguição agravada a uma subordinada.

Esta manhã, Sérgio Costa disse que a nomeação ficou a dever-se a pedidos de escusa apresentados por elementos do júri inicial por terem «familiares a concorrer». O presidente do município afirmou também que «quem não deve, não teme» e acrescentou não haver «qualquer dúvida sobre a legalidade e limpidez» do concurso em causa. De resto, anunciou que todos os concursos de admissão de pessoal na Câmara da Guarda vão ser auditados por uma entidade «externa e idónea».

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