Maria do Carmo Borges levou a melhor contra Miguel Alves, ontem à noite, mas as listas que encabeçavam dividem exactamente por igual a presença no congresso nacional do PS, marcado para os dias 3, 4 e 5 de Junho, em Lisboa. Dos seis mandatos elegíveis pela estrutura local da Guarda, cada uma equipas candidatas vai ocupar três cadeiras. A antiga presidente da Câmara Municipal da Guarda irá acompanhada por Luís Patrício e Ricardo Antunes, enquanto o presidente da Associação Comercial da Guarda fará a viagem com António Saraiva (recentemente eleito presidente da Federação Distrital) e Marisa Santos. Dos 175 militantes em condições de votar (mais quatro do que nas eleições para os órgãos distritais, em 4 de Março), 132 foram à urnas, dos quais 67 escolheram a lista encabeçada por Maria do Carmo Borges e 59 optaram pelo elenco de Miguel Alves. Houve ainda 4 boletins nulos e 2 brancos.Quase todos os agora delegados são ex-apoiantes de António José Seguro (que ainda é militante inscrito na secção da Guarda) mas para este congresso declaram-se incondicionalmente ao lado do secretário-geral António Costa. Maria do Carmo Borges foi a única candidata que aceitou prestar declarações (Miguel Alves não respondeu às tentativas de contacto da Rádio) e nega que que esta tenha sido uma luta entre facções, rejeitando por isso o cenário de divisão que possa resultar de novo de um processo interno no PS da Guarda. Mas não deixa de manifestar publicamente estranheza pelo facto de António Saraiva, que é agora líder distrital do partido, se ter sujeitado a uma eleição para delegado na própria concelhia num lugar secundário.
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