CDU apresentará candidato à Câmara da Guarda. Houve «conversas» com o PS sem carácter oficial - Rádio Altitude

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A CDU (coligação entre o Partido Comunista e o Partido Ecologista “Os Verdes”) apresentará um candidato próprio à Câmara da Guarda, revelou hoje, no “Argumentário”, José Pedro Branquinho. O coordenador da União de Sindicatos do Distrito da Guarda e dirigente da organização regional do PCP apenas confirmou essa decisão, sem adiantar o nome nem a data para a apresentação, que poderá ser feita pelo secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa.

Admitiu, no entanto, ter havido «conversas informais» com elementos do Partido Socialista com vista à eventual convergência numa candidatura comum contra Álvaro Amaro. Nada que tenha passado dessa abordagem. Até porque, lembra José Pedro Branquinho, tal cenário só podia existir com o acordo atempado das estruturas nacionais dos dois partidos, o que nunca esteve para acontecer.

A haver um eventual entendimento à esquerda para a Câmara da Guarda, já devia ter sido ponderado e atempadamente estudado, considerou o dirigente sindical.

A eventual junção do PS a outras forças da actual maioria parlamentar a acontecer só poderá ser feita com o Bloco de Esquerda, cujo coordenador distrital, Marco Loureiro, deu o final do corrente mês como prazo para afastar em definitivo esse cenário.

Daí que o Partido Socialista tente também definir o candidato até 31 de Março.

Nenhuma estrutura, local ou distrital, quer comprometer-se com datas mas várias fontes próximas da direcção do PS coincidem na indicação do final da próxima semana como limite provável para, pelo menos, existir uma solução de compromisso entre os órgãos concelhios e distritais que seja depois remetida à direcção nacional.

O episódio do email da federação socialista a pressionar o ministro da Saúde [ver notícias anteriores aqui, aqui e aqui] teve pelo menos um efeito: levou a que as estruturas do PS em Lisboa tivessem começado a prestar outro tipo de atenção ao que se passa no partido na Guarda. Agora querem ver, o quanto antes, resolvida a questão da candidatura à Câmara.

Afastada (embora ainda não confirmada publicamente por ninguém) a hipótese de Joaquim Carreira, a responsabilidade passou para a concelhia da Guarda. Mas o presidente, João Pedro Borges, já terá manifestado a indisponibilidade para ser ele próprio o candidato.

A principal razão que invoca é de carácter profissional. Empresário nas áreas da comunicação, do marketing, do turismo e dos eventos, diz não ter disponibilidade para uma intervenção mais profunda na vida política. Recentemente ganhou, por exemplo, um contrato com a Rede Regional de Empreendedorismo. Trata-se de um projecto que envolve o Politécnico da Guarda, o Nerga (Núcleo Empresarial da Região da Guarda) e as câmaras da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela, entre outras entidades, e para o qual a empresa de João Pedro Borges vai fazer assessoria de comunicação e desenvolver o plano estratégico de marketing, numa prestação de serviços global de quase 40 mil euros para vários meses, segundo o contrato público assinado no final de Dezembro.

A prioridade do presidente da concelhia do PS não passa, por isso, por um envolvimento directo na candidatura à Câmara. Aliás, em várias ocasiões quis deixar claro que tem uma vida empresarial para desenvolver e salários para pagar – fê-lo recentemente na Assembleia Municipal, por exemplo. Daí que a mais que certa indisponibilidade de Joaquim Carreira para concorrer tenha caído como “um balde de água fria” sobre o líder local dos socialistas. Em acto seguinte, a concelhia tentou vincular António Saraiva mas o presidente da federação (que ainda terá chegado a pedir alguns dias para reflexão) comunicou que não está disponível, por motivos pessoais, para concorrer a nenhuma Câmara – nem à da Guarda, nem a qualquer outra onde, como presidente distrital, pudesse ser uma hipótese por dever estatutário, na eventual falta de candidato.

A partir de Lisboa começaram então os contactos. Os dirigentes nacionais do PS estão a bater a várias portas. Assegurado poderá já estar a disponibilidade de Maria do Carmo Borges para ser cabeça de lista à Assembleia Municipal, faltando agora o candidato à Câmara.

E nesta “finalíssima” há dois militantes que estão a ser insistentemente sondados: o deputado Santinho Pacheco e o presidente da comissão política distrital e antigo autarca de Seia, Eduardo Brito.

Fontes próximas do processo adiantam também que o PS quer apostar numa campanha com forte componente cívica e na aproximação, também, ao CDS, agora que foi anunciado o fim da coligação deste partido com o PSD.

Oiça aqui:

 

 

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