As eleições de sexta-feira no Partido Socialista da Guarda «envergonham» e «mancham» a classe política. A desistência e as denúncias de Eduardo Brito e os contornos com que o candidato António Saraiva foi eleito deixam uma sensação de «constrangimento» ao presidente da comissão política distrital da Guarda do PSD. Carlos Peixoto, que também foi reeleito no dia seguinte, diz deseja que eleitores «não tomem a parte pelo todo» nem penser que «os partidos são todos iguais». O deputado espera que o relacionamento com António Saraiva, o agora homólogo do Partido Socialista, seja civilizado e cordial. Carlos Peixoto foi reeleito presidente da distrital do PSD da Guarda, sem nenhuma concorrência e com o ambiente de discórdia a marcar – desta vez – o campo adversário socialista. No mapa das concelhias que ontem também foram a votos, apenas houve duas candidaturas em confronto em Figueira de Castelo Rodrigo. Ganhou Carlos Condesso, vereador do PSD na autarquia, que concorreu contra António Gonçalves. Foi, assim, um processo tranquilo em todos os aspectos – na distrital, na concelhia da Guarda e na escolha da candidatura à Câmara da capital de distrito: Álvaro Amaro só não se apresentará se não quiser.
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