A comissão política distrital do PSD aprovou o nome do actual presidente da Câmara da Guarda, para ser o candidato do partido às próximas eleições autárquicas, e Carlos Chaves Monteiro já comentou esta indicação, que começou por ser feita por unanimidade no órgão mais restrito (a comissão permanente) e foi depois confirmada por maioria na comissão política alargada, onde têm assento os presidentes das concelhias, aqui com o voto contra do líder da concelhia da Guarda, Sérgio Costa, e as abstenções de dirigentes de outras comissões politicas de secção.
Carlos Monteiro mostra-se satisfeito pelo facto de o nome ter sido aprovado e diz que vai aguardar serenamente a decisão do presidente do partido, na sequência das regras e das normas definidas pelo próprio Rui Rio em meados do ano passado. Espera que a decisão o englobe enquanto actual presidente da Câmara, que manifestou a intenção de ser recandidatar.
Mas a hipótese de Sérgio Costa ainda ser o escolhido não está afastada. A comissão política distrital tomou conhecimento de que havia já sido remetida pela concelhia da Guarda, directamente à direcção nacional, a indicação do antigo vice-presidente do município e considerou que ambas as propostas (a de Carlos Monteiro, feita pela distrital; e a Sérgio Costa, pela concelhia) poderão ser apreciadas em Lisboa, até por se tratar da escolha para a autarquia de uma capital de distrito.
Carlos Chaves Monteiro diz considerar legítimo o facto de existirem duas propostas (uma da concelhia e outra da distrital), comentando apenas que Rui Rio tem agora todos os dados para poder decidir.
Quanto à carta subscrita pelos elementos da comissão política concelhia, onde lhe são tecidas duras críticas, o presidente da Câmara diz que não teve conhecimento do documento.
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