A função da comissão política concelhia do PSD, independentemente de possíveis divergências de opinião, é apoiar o trabalho do executivo Câmara e o projecto do partido pelo qual se encontra eleito. Carlos Chaves Monteiro deixou, no final da última reunião, o recado ao antigo vice-presidente da autarquia, Sérgio Costa (a quem retirou os pelouros e a confiança política), agora presidente estrutura partidária local.

O presidente da autarquia fez desta forma. publicamente, uma reprimenda a Sérgio Costa. Já quanto à outra, que a concelhia do Partido Socialista assegura que lhe teria sido dada por elementos da direcção nacional do PSD [ver notícia aqui], o vereador garante que «é mentira» e assegura que mantém uma boa relação com as estruturas do partido em Lisboa, especialmente com o secretário-geral José Silvano.

Em relação aos vídeos publicados nas redes sociais, através dos quais Sérgio Costa chega a referir que «o PSD questionou» a Câmara de maioria PSD, o antigo vice-presidente explica que são formas «inovadoras» em política, a que provavelmente a Guarda não estaria habituada.

E, nas declarações à imprensa no final da última reunião de Câmara, presidente e vereador sem pelouros esgrimem argumentos acerca da legitimidade de cada um no legado do projecto político pelo qual concorreram em 2013 e em 2017.

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