Carlos Gonçalves já não é o director de campanha e não será o número dois da lista à Câmara da Guarda pela coligação liderada pelo CDS [ver notícia anterior aqui]. O engenheiro e antigo presidente da concelhia do PSD, que se demitiu do partido e se assume como um dos mentores desta candidatura, diz que se afasta de todo o processo porque os dirigentes centristas tentam impor uma matriz partidária a um movimento que partiu de um grupo de cidadãos de diferentes sensiblidades e que têm em comum um projecto para a Guarda, de alternativa à gestão de Álvaro Amaro. Esta agregação de independentes seria a maior valia da candidatura, considera, porque o partido em si não valerá neste momento mais de «500 ou 600 votos» no concelho da Guarda. Critica, também, o facto de o CDS não ter rompido até às últimas consequências políticas a coligação com o PSD, que detém a maioria na Câmara: «Não pode estar com o poder de manhã e ser oposição à tarde», diz. Agora vai «andar por aí» mas garante que não apoiará nenhuma outra candidatura nestas autárquicas.
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