Carlos Adaixo candidato pelo CDS à Câmara da Guarda com Carlos Gonçalves em segundo na lista - Rádio Altitude

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O professor do ensino secundário Carlos Adaixo é o próximo candidato à presidência da Câmara Municipal da Guarda. A Rádio sabe que este é o nome a anunciar amanhã ao final da tarde pela nova coligação “Guarda em Primeiro”, formada pelo CDS e por dois partidos até agora ausentes da política local: o Movimento Partido da Terra (MPT) e o Partido Popular Monárquico (PPM).

A conjugação das três forças permite que a candidatura não surja apenas sob uma sigla partidária que ainda integra a actual maioria na autarquia, procurando assim passar uma imagem de movimento descomprometido, abrangente e de alternativa ao poder.

A designação da coligação – “Guarda em Primeiro” – parece, aliás, imitar a do grupo de cidadãos “A Guarda Primeiro” que há quatro anos teve Virgílio Bento como candidato a presidente da Câmara mas não chegou a ir a votos, devido à impugnação então apresentada pelo Partido Socialista e aceite pelo Tribunal Constitucional.

Carlos Adaixo é professor de Filosofia. Natural da Guarda, com 55 anos de idade, vive na cidade, já foi docente na Escola Secundária Afonso de Albuquerque e dá actualmente aulas na Escola Secundária de Pinhel. É artista plástico e expõe há mais de 20 anos. É também escritor, com três livros publicados nos últimos quatro anos. É ainda autor de crónicas na imprensa local e, na Rádio, fez parte do painel da rubrica semanal de opinião “Teoria da Evolução” na temporada passada.

Esta candidatura deverá integrar outros cidadãos sem filiação partidária, militantes do CDS e alguns ex-militantes do PSD que recentemente sairam do partido.

A Rádio sabe que o engenheiro civil Carlos Gonçalves, antigo presidente da concelhia do PSD, que já foi vereador e director do Centro de Emprego e Formação Profissional, poderá ocupar o segundo lugar desta lista à Câmara da Guarda. Para já, tudo indica que seja director de campanha da candidatura. Desvinculou-se do PSD há poucas semanas. 

O advogado António Godinho é outro dos nomes possíveis da estrutura da coligação. Fez parte do núcleo distrital da candidatura de Fernando Nobre a Presidente da República, em 2011. No ano passado patrocinou a primeira providência cautelar contra o abate de árvores na Avenida Cidade de Salamanca e, recentemente, foi o autor de outra acção para travar as obras de remodelação do antigo edifício dos Paços do Concelho.

Outros elementos ligados a iniciativas de contestação à actual Câmara na área ambiental e urbanística deverão integrar as listas desta coligação.

O enfermeiro Pedro Narciso, porta-voz dos protestos contra o abate de árvores, é uma forte possibilidade para encabeçar a lista à Junta de Freguesia da Guarda, segundo apurou a Rádio.

Inicialmente este grupo de cidadãos pretendeu avançar com uma candidatura independente. Mas o fim da coligação entre o PSD e do CDS, por decisão dos centristas, deixou o a partir de Outubro ex-parceiro da actual maioria disponível para acolher o movimento, que assim se apresentará com os símbolos de três partidos situados à direita: o CDS, o MPT e o PPM. 

Mas trata-se, na prática, da candidatura do CDS, a única destas forças políticas que tem expressão real no concelho e no distrito. O Partido Popular Monárquico não existe localmente e o Movimento Partido da Terra perdeu o protagonismo que alcançou há uma década e meia quando acolheu dissidentes do PS e conquistou a Câmara de Celorico da Beira, com Júlio Santos como presidente. Nas eleições legislativas de 2002 teve como cabeça de lista Albino Bárbara, então ex-militante socialista. Nas autárquicas de 2009 o MPT conseguiu também eleger um vereador, Joaquim Ricardo, para a Câmara do Sabugal.

A nova candidatura à Câmara da Guarda é apresentada esta segunda-feira ao final da tarde no auditório do Paço da Cultura. Resta saber se a escolha da data – 24 de Abril, último dia antes da revolução que instituiu o regime democrático, cujo 43º aniversário se assinala no feriado de terça-feira – foi feita ao acaso ou se terá um simbolismo ideológico propositado. 

Carlos Adaixo vai concorrer com Álvaro Amaro (PSD), Jorge Mendes (Bloco de Esquerda) e Eduardo Brito (PS), os candidatos até agora anunciados.

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