Alívio fiscal para empresas e residentes no distrito da Guarda, mudança da lei eleitoral para a Assembleia da República, conclusão das obras da segunda fase de requalificação do Hospital Sousa Martins, emigração e compromissos dos candidatos foram os temas que marcaram o debate que juntou esta sexta-feira, no NERGA, sete cabeças de lista pelo círculo da Guarda dos partidos com assento parlamentar às eleições do próximo dia 18.
A organização foi do jornal O INTERIOR, da Rádio ALTITUDE e da Associação Empresarial da Região da Guarda. Perante cerca de 200 pessoas, Aida Carvalho (PS), Beatriz Realinho (BE), Catarina Costa (CDU), Dulcineia Catarina Moura (AD), Margarida Bordalo (Livre), Nuno Simões de Melo (Chega) e Rui Abreu (Inicitiva Liberal) esgrimiram argumentos, divergiram em grande dos assuntos, mas convergiram na necessidade das obras no Hospital Sousa Martins e na mudança da lei eleitoral de forma a permitir que o círculo da Guarda tenha uma representação «mais justa».
Rui Abreu e Nuno Simões de Melo defenderam mesmo a criação de círculos de compensação. Já Aida Carvalho e Dulcineia Catarina Moura apresentaram versões diferentes das taxas de execução dos fundos comunitários por parte dos Governos do PS e da AD, mas também nas portagens. A social-democrata lembrou que «foi o PS que disse que a redução das portagens era inconstitucional e que nunca aprovou as propostas de resolução apresentadas no Parlamento». A socialista contrapôs que foram os Governos do PS que «reduziram as portagens em 65 por cento desde 2021».
Dulcineia Catarina Moura assegurou ainda que um futuro Governo da AD «não vai reverter a abolição das portagens». Já Beatriz Realinho foi distribuindo críticas à direita e à esquerda. Ao PS acusou de ter tido «a oportunidade de melhorar a vida das pessoas, mas prefere prometer em vez de fazer», disse, acusando ainda a AD de «não ter estado ao lado dos habitantes do distrito quando votou contra a abolição das portagens» e de se «colar à extrema-direita» no tema da emigração.