O até agora único militante a manifestar publicamente a intenção de concorrer às eleições para a concelhia da Guarda do PS diz que «os partidos têm que ter a consciência de que as pessoas e a sociedade são mais fortes do que eles» e devem estar abertos a que «a sociedade possa integrar os próprios partidos e possa contribuir».
João Pedro Borges considera que esta é a lição que o partido deve retirar dos mais recentes acontecimentos, nomeadamente da derrota nas autárquicas. É necessário que o PS defenda «muito mais do que os seus próprios interesses internos».
O empresário de marketing e eventos confirma que «gostaria muito se ser candidato para unir o partido». E embora a apresentação de uma lista única não seja uma condição, admite que «gostava que assim fosse». Até pelo universo formal do PS na Guarda: «Falamos de um partido que tem pouco mais de cem militantes com capacidade eleitoral», um número «extremanente reduzido» face ao peso na política local.
As eleições estão marcadas para 6 de Dezembro. O mandato da concelhia acompanhará o autárquico, de quatro anos.