A Câmara da Guarda vai recorrer da decisão do Tribunal, que condenou em primeira instância o município a pagar à massa insolvente do grupo que detinha o antigo armazém de bacalhau (actual sede da Escola Profissional da Guarda) cerca de um milhão de euros de rendas em atraso, na sequência de um contrato feito em 2010. Esse acordo declarava que a autarquia iria pagar uma renda de 2 mil euros por mês durante um ano, com o compromisso de o comprar até ao final desse período. Se não o fizesse, a renda seria actualizada para os 25 mil euros por mês. Mas a autarquia nem pagou uma renda, sequer, nem fechou o negócio de compra do edifício. Quando entrou para a presidência da Câmara, Álvaro Amaro desfez o contrato. E agora não tenciona perder o processo nas instâncias judiciais. Joaquim Carreira, vereador do PS, não se atravessou em defesa do anterior executivo. Limitou-se a pedir documentação, sem fazer qualquer juízo de valor. O edifício onde funciona a Escola Profissional foi entretanto comprado pela fundação proprietária do estabelecimento de ensino, que a seguir o requalificou e ampliou.
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