A Câmara Municipal da Guarda quer fazer uma "revisão profunda" do plano de pormenor do Parque Urbano do Rio Diz, com a justificação de que os projectos previstos na segunda fase daquela intervenção no âmbito do Programa Polis não foram concretizados. A alteração poderá permitir o uso do terrenos para outros fins. Até porque continua por clarificar a questão da propriedade de várias parcelas. Nuns casos, como a da antiga fábrica têxtil do Rio Diz, o pagamento terá sido efectuado pela Câmara aos proprietários, embora falte formalizar os registos que garantam à autarquia o pleno uso do espaço, para o qual chegou a estar projectada a instalação do arquivo municipal. Mas noutras situações arrastaram-se os processos de expropriação litigiosa. De resto, foi o próprio vereador do PS, Joaquim Carreira, quem em Junho sugeriu uma auditoria ao programa de reabilitação urbana, designadamente para verificar que terrenos estão em nome da Câmara e quanto foi pago [recordar notícia anterior aqui].
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