O presidente da Câmara da Guarda, Carlos Chaves Monteiro, manifesta total disponibilidade para «colaborar» na possível instalação na cidade da nova Secretaria de Estado da Acção Social. Tal como foi avançado ontem [ver notícia aqui], a nova unidade orgânica no Ministério do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, que terá Rita Cunha Mendes como secretária de Estado [ver notícia aqui], deverá ser instalada na Guarda. O primeiro-ministro António Costa e a ministra Ana Mendes Godinho querem assim dar um sinal de descentralização, ao localizar numa capital de distrito do Interior um novo departamento do Governo. A questão estará, agora, na escolha de um espaço. Algo que o presidente da Câmara da Guarda, em reacção à notícia na nomeação da autarca de Aguiar da Beira e da possibilidade de ter o gabinete na cidade, já disse querer ajudar a solucionar. Não será por falta de parceria do município que a nova estrutura não se deslocalizará, a exemplo do que já acontece com outros serviços do Estado, refere Carlos Monteiro, ao mesmo tempo que diz esperar que a estrutura não venha a ter apenas uma presença simbólica mas seja resultado de uma efectiva política de desconcentração de poderes. O autarca felicita Rita Mendes pela nomeação e considera que só esse facto já é uma boa notícia para o distrito da Guarda, manifestando vontade de vir a estabelecer uma concertação com a nova governante em políticas nacionais e locais de apoio social. Uma área, afirma, que é também uma aposta do município. Mas, no imediato, Carlos Monteiro faz um apelo a todos os agentes políticos para que se empenhem na concretização da instalação da Secretaria de Estado na cidade. Um desejo que deve ir para lá das diferenças partidárias entre o Governo e a Câmara. O importante agora é assegurar esta conquista para a Guarda e a disputa política terá tempos e contextos próprios, conclui.
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