A Câmara Municipal da Guarda aprovou a aquisição, por 260 mil euros, do edifício em ruínas da antiga Casa da Legião Portuguesa, diante da porta principal da Sé Catedral, para recuperação e instalação de um centro de arte moderna que acolherá a coleção de António Piné.
O acervo particular do colecionador e antigo farmacêutico, que durante décadas construiu tendo como centro uma galeria de arte na Guarda-Gare, foi cedido em 2008 à Associação Nacional de Farmácias, em Lisboa, entidade com a qual o município já estabeleceu um acordo para o regresso de uma das maiores coleções particulares de pintura e escultura contemporâneas.
O presidente da Câmara, Carlos Chaves Monteiro, afirmou no final da reunião do executivo, esta segunda-feira, que espera ter o edifício em condições de abrir durante o ano de 2023.
Este é também «um dos trunfos fortes que a Guarda apresenta na sua candidatura para a organização da Capital Europeia da Cultura em 2027», acrescenta.