«O centro histórico deve ser um lugar vivido, repeitado e habitado», é o lema do Plano de Revitalização da zona antiga da Guarda, disse esta quinta-feira o presidente da Câmara.
Na sede da APAL – Águas Públicas em Altitude, Sérgio Costa adiantou que o plano assenta na presença de serviços públicos e no investimento privado para fazer regressar as pessoas ao centro histórico da cidade mais alta.
A autarca divulgou «o que foi feito, deve ser feito e o que será feito» para valorizar esta zona da cidade, aludindo a projetos como o Museu dos Sabores e o Centro de Interpretação das Judiarias de Portugal, que serão «âncoras» na dinamização da zona histórica.
Segundo Sérgio Costa, há atualmente 21 serviços públicos e 13 entidades privadas sediadas naquela área, que geram «611 postos de trabalho», mais 361 trabalhadores no comércio. «São quase mil postos de trabalho», contabilizou, revelando estarem previstos investimentos da ordem dos 9,4 milhões de euros nos próximos anos.
O plano foi apresentado após a inauguração dos serviços da Divisão do Ambiente do município, na Rua Dom Sancho I, nas antigas instalações da delegação do ICNF e do Parque Natural da Serra da Estrela, pelo secretário de Estado das Florestas, Rui Ladeira.
Para a tarde estão previstas diversas obras de requalificação em diferentes pontos da cidade e do concelho, como a da Avenida Cidade de Bejar e envolvente, na Póvoa do Mileu.